
Nas tramas do crack. Etnografia da abjeção
2016; Volume: 24; Issue: 24 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9133.v24i24p585-590
ISSN2316-9133
Autores Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoUsando as teorias antropológicas para dar liberdade a sua discussão,essa é uma etnografia sofisticada e de fôlego, que nos faz andar pelas cidades,atentos aos detalhes que vão além de uma impressão abjeta. Comprefácio de Heloisa Pontes e posfácio escrito por Simone Frangella, o livroé resultado da tese de doutorado em Antropologia Social de Taniele Rui,Prêmio Capes de Tese em 2013. A antropóloga usa muito bem sua inserçãono campo do trabalho de redução de danos nas cidades de Campinas eSão Paulo para realizar uma aproximação com os interlocutores e produziruma etnografia conceituada, que mostra uma realidade até então vista porolhares distanciados. Resultado de um trabalho de campo de quinze meses,o texto apresenta um olhar aproximado sobre a “cracolândia”,1 em SãoPaulo, e a boca do Paranapanema e o prédio da Vila Industrial, ambos nacidade de Campinas, evidenciando a dinâmica das pessoas que ali vivem ese relacionam. As sensações e limites da antropóloga em campo têm lugarcativo no texto, dando um grande poder à etnografia: mostrar que há vida,sociabilidade e pessoas nesse contexto.
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