Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Nadsat - the language of violence: from novel to film

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 70; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5007/2175-8026.2017v70n1p257

ISSN

2175-8026

Autores

Israel A. C. Noletto, Margareth Torres de Alencar Costa,

Tópico(s)

Cinema and Media Studies

Resumo

http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2017v70n1p257Nadsat, uma linguagem artificial construída por Anthony Burgess, é usada em seu romance, aparentemente, como meio de imersão, alienação e repulsão do leitor. A adaptação cinematográfica de Kubrick de Laranja Mecânica reconhece o papel supremo de Nadsat e dá vida a ela como uma língua falada através das linhas de Alex e seus droogs. O objetivo do presente artigo é, portanto, examinar a linguagem artificial do autor, suas ocorrências no livro, bem como na adaptação cinematográfica, seguindo as contribuições de Gualda (2010) e Hutchings (1991) aos estudos cinematográficos, ao mesmo tempo que apontamos os significados da glossopéia e efeitos sobre a audiência, e como tanto o autor quanto o diretor parecem manipular as implicações da teoria da recepção como formuladas por Wolfgang Iser (1978). As perguntas respondidas por este artigo são se o papel desempenhado por Nadsat no romance corresponde àquele jogado no filme; e quais são as implicações da teoria de recepção de Iser no romance e no filme. Os resultados mostrarão que sem uma compreensão de Nadsat o leitor / espectador não será capaz de preencher as lacunas de interpretação deixadas por Burgess e Kubrick.

Referência(s)