O uso do geoprocessamento na espacialização e avaliação das Áreas de Preservação Permanente: Cidade de Porto Velho-RO
2017; Couffy-sur-Sarsonne; Volume: 30; Linguagem: Português
10.4000/confins.11764
ISSN1958-9212
AutoresHelen Rose Oliveira da Silva, Siane Cristhina Pedroso Guimarães, Liliana Borges de Oliveira,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoEste estudo tem por objetivo delimitar as Áreas de Preservação Permanente (APP) da área urbana do município de Porto Velho. Com faixa de 15m e 30m, utilizou-se como base de verificação o geoprocessamento associado ao uso do sensoriamento remoto. Estas técnicas permitem viabilizar e aumentar a eficácia na fiscalização de combate à degradação dessas áreas, podendo ser facilmente utilizadas por parte dos órgãos de monitoramento atentas ao cumprimento da legislação vigente. Foram utilizadas imagens SPOT, de resolução espacial 2,5 m e WorldView resolução espacial 50cm. Os mapas foram elaborados utilizando o software SPRING 5.2, versão livre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE. Foi utilizado como base, também, o mapa de população por bairros da Secretaria Municipal de Planejamento-SEMPLA. Durante a manipulação dos dados foi possível calcular um total de 1267,03 ha de APP de 30m, sendo que deste total 65,4% de APPs já tinham sido desmatadas. As APPs de 15m somaram 956.46 ha, tendo um desmatamento de 66,4%. Foi possível observar ao final da pesquisa que, mesmo com a redução da faixa de vegetação para 15m, conforme sugerido por lei completar de uso e ocupação do solo urbano de Porto Velho, ha um déficit de APP preservada para o município, sinal de que o desmatamento dessas áreas continua constante, reflexo da antropização cada vez mais frequente nos centros urbanos. O resultado final mostrou, ainda, que os bairros que mais desmataram essas APPs foram o, Nova Floresta, Floresta e Mato Grosso.
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