Artigo Acesso aberto Produção Nacional

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

2017; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/1981-7746-sol00061

ISSN

1981-7746

Autores

Bertran Gonçalves Coutinho, Inacia Sátiro Xavier de França, Alexsandro Silva Coura, Kaio Keomma Aires Silva Medeiros, Jamilly da Silva Aragão,

Tópico(s)

Education and Public Policy

Resumo

Resumo Objetivou-se avaliar a qualidade de vida no trabalho e os principais fatores correlacionados em pessoas com deficiências físicas. Tratou-se de estudo transversal, realizado em 2012, em serviço de referência em reabilitação de pessoas com deficiência, localizado em João Pessoa, na Paraíba. A amostra foi composta por 110 indivíduos que responderam a um questionário sociodemográfico; utilizou-se uma escala validada para avaliar a qualidade de vida no trabalho. Para análise dos dados, efetuaram-se os testes Alfa de Cronbach, Kaiser-Meyer-Olkin e esfericidade de Bartlett. O índice de consistência interna da escala se mostrou satisfatório (α=0,85), atestando a confiabilidade do instrumento utilizado. A matriz de correlações entre os itens da escala revelou a possibilidade de sua fatorialização (KMO = 0,60) e Bartlett (p<0,001). Quanto à percepção da qualidade de vida no trabalho, 67,9% indicaram insatisfação; 21,4%, avaliação intermediária; e 10,7%, satisfação. Os fatores mais correlacionados foram: salário (0,74), capacidade de ascensão profissional (0,73), oportunidade de expressar suas opiniões (0,71), carga horária e quantidade de trabalho (0,66). Concluiu-se que a qualidade de vida no trabalho das pessoas com deficiência física não é satisfatória, principalmente em razão de aspectos como salário, carga horária e quantidade de trabalho inadequados, bem como dificuldade para ascensão profissional.

Referência(s)