Plasticidade morfológica de Calophyllum brasiliense Camb. (Calophyllaceae) em duas formações de restinga no sul do Brasil
2015; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21726/abc.v2i2.165
ISSN2358-3363
AutoresBarbra Aliane Bachtold, João Carlos Ferreira de Melo Júnior,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoFatores ambientais podem promover alterações nas características funcionais e estruturais dosorganismos a eles expostos. Essa capacidade de variação na fisiologia ou morfologia é conhecidacomo plasticidade. Em ambientes heterogêneos como a restinga as espécies apresentam grande potencial plástico. O presente trabalho visa avaliar a plasticidade morfológica de Calophyllum brasiliense Cambess. (Calophyllaceae), popularmente conhecido como olandi,em duas formações de restinga do Parque Estadual Acaraí, localizado no município de São Francisco do Sul/SC (48º33’ W e 26º17’ S). Em cada formação, cinco indivíduos adultos foram selecionados para coleta de folhas de sol e amostras de caule, além da coleta de solo para obtenção de valores nutricionais e de fertilidade. Atributos foliares e de xilema, qualitativos e quantitativos, foram obtidos por meio de material herborizado e preparações histológicas permanentes, respectivamente. Observaram-se diferenças estatísticas significativas para os parâmetros de área foliar, massa seca e índice de condutividade entre as populações.Com base nos dados obtidos, sugere-se que os indivíduos presentes na restinga arbustivoarbórea estão mais sombreados e têm mais biomassa foliar acumulada, enquanto na floresta de transição C. brasiliense apresenta maior investimento em altura e diâmetro do caule. Verificou-se maior plasticidade fenotípica para os parâmetros de massa seca foliar e área foliar. Os parâmetros nutricionais demonstraram alto teor de matéria orgânica na floresta detransição, propiciando alto nível de fertilidade.
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