Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Uma África que Fernando Mourão imaginou: o renascer africano no início do século XXI

2012; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Linguagem: Português

10.11606/issn.2526-303x.v0iespp131-143

ISSN

2526-303X

Autores

José Flávio Sombra Saraiva,

Tópico(s)

Brazilian History and Foreign Policy

Resumo

Fernando Mourao foi o professor que impressionou um jovem estudante, em fins dos anos 1970, acerca da forca telurica da Africa. Ouvi sua conferencia no Auditorio Dois Candangos, na Universidade de Brasilia, na condicao de aluno do primeiro curso de relacoes Internacionais nas instituicoes de ensino superior do Brasil de entao. Nao havia Africa no curriculo do nascente bacharelado voltado para a formacao da primeira geracao academica das relacoes Internacionais do Brasil. Eram os anos do reconhecimento, em pleno regime militar, dos novos governos dos paises da Africa de lingua portuguesa. Acompanhei atonico as sabias palavras do Professor da USP, fundador do segundo centro de pesquisa voltado para a Africa no Brasil. Aquele momento mudou a vida do jovem de 18 anos de idade, atual professor da Universidade de Brasilia. Segui, ao longo de 30 anos, os conselhos do velho mestre. Fiz mestrado e doutorado, no Mexico e na Inglaterra, voltado para o escrutinio das relacoes internacionais do Brasil para a Africa. Escrevi varios livros acerca do tema. Preparei relatorios para orgaos multilaterais. Criei a cadeira de Historia da Africa na UnB em 1986. Acompanhei o Presidente da republica, em 2004, em seus primeiros periplos ao continente africano. Fui atacado, pelo que chama outro mestre, Alberto da Costa e Silva, pelo vicio da Africa. Esse artigo tem o objetivo de homenagear o mestre Fernando Mourao. A melhor maneira de homenagea-lo e por meio da apresentacao de uma Africa que Mourao imaginou, desejou e ajudou a criar. refiro-me a uma nova Africa,

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