
COMPARTIMENTAÇÃO FISIOGRÁFICA APLICADA AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL TERRITORIAL: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP)
2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 67; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14393/rbcv67n1-44728
ISSN1808-0936
AutoresTatiana Pilachevsky, Fábio Augusto Gomes Vieira Reis, Lucília do Carmo Giordano, Sofia de Amorim Mascaro, José Gustavo Cristovão de Macedo,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoA compartimentação fisiográfica representa uma das ferramentas que auxiliam no estudo do planejamento ambiental, pois é capaz de dividir uma região em áreas que apresentam características homogêneas. Considerando a importância da compartimentação em estudos de caráter ambiental, este trabalho visa realizar a compartimentação fisiográfica no município de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo, Brasil, com o uso de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Para a realização da compartimentação foi utilizada, principalmente, uma imagem orbital, previamente tratada, do satélite Landsat TM-5 na banda 5, para a interpretação dos elementos texturais e estruturais. A pesquisa foi desenvolvida em 5 etapas, que abordaram: levantamento bibliográfico e aquisição das imagens de sensoriamento remoto; levantamento e vetorização da base topográfica; processamento das imagens orbitais de sensoriamento remoto; análise e interpretação das imagens orbitais e compartimentação fisiográfica da área de estudo; e análise integrada das unidades fisiográficas considerando suas características geológico-geotécnicas, especialmente, aquelas relacionadas à potencialidade de ocupação dos terrenos. Pelo desenvolvimento da pesquisa verificou-se que a compartimentação fisiográfica é uma técnica que possibilita o entendimento das potencialidades do terreno para planejamento territorial, apresentando baixos custos financeiros, mas que necessita de profissionais bem treinados para realizar as análises e interpretações das imagens orbitais e a integração com as características geológico-geotécnicas. Portanto, os planos diretores municipais deveriam incluir uma análise fisiográfica e geológico-geotécnica em seu planejamento de longo prazo para que haja realmente um desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável dos municípios.
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