Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Depressão pós-parto e autoeficácia materna para amamentar: prevalência e associação

2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 29; Issue: 6 Linguagem: Português

10.1590/1982-0194201600093

ISSN

1982-0194

Autores

Érika de Sá Vieira Abuchaim, Nathalia Torquato Caldeira, Marina Moraes di Lucca, Maite Varela, Isília Aparecida Silva,

Tópico(s)

Infant Development and Preterm Care

Resumo

Resumo Objetivo Identificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto e o nível de autoeficácia para amamentar, entre puérperas atendidas num Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno, e analisar possíveis associações. Métodos Estudo transversal com 208 mulheres, até 60 dias pós-parto, submetidas à Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgo e à Escala de Autoeficácia para Amamentar. Resultados Sintomas de depressão pós-parto estiveram presentes em 31,25% das mulheres, que apresentaram níveis de autoeficácia para amamentar médio (39,9%) e alto (36,06%). Ter média ou alta autoeficácia diminui em 27,4% ou 38,8%, respectivamente, o escore de depressão, enquanto a elevada pontuação na escala de depressão pós-parto reduz em 11,84 pontos o escore da autoeficácia na amamentação. Conclusão Prevalência elevada de sintomas de depressão pós-parto e de autoeficácia para amamentar foram evidenciados na população estudada. Os níveis de sintomas de depressão pós-parto e de autoeficácia revelaram associação de causa e efeito entre si.

Referência(s)