Artigo Acesso aberto Revisado por pares

John Hobson e a psicologia do jingoísmo: a metáfora da agulha hipodérmica e as origens da teoria crítica da propaganda

2013; Brazilian National Association of Graduate Programs in Communication; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português

10.30962/ec.858

ISSN

1808-2599

Autores

Francisco Rüdiger,

Tópico(s)

Media and Communication Studies

Resumo

John Hobson concebeu estudo pioneiro do que viria a ser chamado de propaganda, em que, pela primeira vez, quem sabe, emprega a figura da agulha hipodérmica, não obstante a relativize criticamente, situando seus termos em relação à sua célebre teoria do imperialismo e a uma primitiva reflexão sobre as bases históricas da cultura de massas. Analisando como o autor desenvolve esse raciocínio em The Psychology of Jingoism (1901), revelamos no artigo a contribuição altamente original deste pioneiro aos estudos críticos de mídia. O argumento desenvolvido em conclusão é o de que, embora sua obra mostre que os meios exercem uma influência que depende do contexto histórico e das forças que nele intervêm, esta influência não tem um sentido inexorável, necessariamente favorável seja aos donos do poder e da imprensa, como demonstra, vista de forma distanciada, própria cobertura da Guerra dos Boers. Palavras-Chave Estudos críticos de comunicação: origens. John Hobson: The psychology of jingoism. História do pensamento comunicacional.

Referência(s)