
Teoria das relações internacionais: a pluralidade absoluta e a pluralidade relativa da disciplina
2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 13; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5752/p.1809-6182.2016v13n3p196
ISSN1809-6182
Autores Tópico(s)Sociology, Governance, and Technology
Resumo<p>O presente trabalho é um estudo sobre a disciplina Teoria das Relações Internacionais. Tem-se por objetivo analisar a evolução da disciplina, de modo a verificar se a difusão de cursos de Relações Internacionais em países periféricos tem sido acompanhada pela emergência de novas teorias, de novas perspectivas em relação ao conhecimento científico e de novas formas de se ensinar a disciplina. Para auferir isso, o artigo é dividido em duas partes, em que se analisam, respectivamente, a narrativa tradicional e as novas narrativas na disciplina. Foram formulados dois conceitos: pluralidade absoluta (critério quantitativo) e pluralidade relativa (critério qualitativo). Duas conclusões principais são alcançadas. A primeira: numericamente, a disciplina Teoria das Relações Internacionais se tornou mais plural, em decorrência do surgimento de teorias, de cursos de graduação, de programas de pós-graduação e de periódicos especializados. Assim, constata-se pluralidade absoluta. A segunda conclusão: a diversidade, conceituada como pluralidade relativa, ainda não se consolidou na disciplina. Afinal, as novas teorias geralmente constituem variantes dos mesmos matizes, a língua inglesa continua a dominar nos livros e nos periódicos, as grades curriculares apresentam poucas variações, as novas formas de pensar as Relações Internacionais normalmente são consideradas não científicas.</p>
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