Artigo Acesso aberto Produção Nacional

PINTURA E TEATRO: A PEDAGOGIA DO OLHAR N'O TRIBOFE DE ARTHUR AZEVEDO

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/2238-38752014v419

ISSN

2238-3875

Autores

Tatiana Siciliano,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Resumo Qual é a relação entre uma peça de teatro e a pintura panorâmica da cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal do Brasil? O Tribofe (1892), revista de ano, escrita por Arthur Azevedo, inseria como ponto de partida o panorama circular do Rio de Janeiro, pintado por Victor Meirelles e o belga Langerock, e exposto, em 1891, na Praça XV de Novembro, dentro de uma arquitetura redonda própria, a rotunda. Logo na primeira cena, o panorama era experimentado por uma família do interior, de passagem pelo Rio do final do século XIX, e sugeria que a urbe pudesse ser lida pelos visitantes e reconhecida por seus habitantes, como um quadro ou um mapa. Teatro ligeiro musicado e panorama constituíam-se em entretenimentos para um público heterogêneo, entretanto, também propunham ao "enquadrar" o olhar dos espectadores para determinado modo de ver a paisagem urbana, certa pedagogia do olhar.

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