
A ÉTICA DE LEIBNIZ
1997; Maria Lúcia Ribeiro,; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25061/2527-2675/rebram/1997.v1i1.356
ISSN2527-2675
AutoresFernando Tadeu Ribeiro Do val,
Tópico(s)Seventeenth-Century Political and Philosophical Thought
ResumoA razão e a vontade dirigem a felicidade. Leibniz professa um idealismo racional, marcando a reflexão consciente dos fins e das leis de uma vida racional. A felicidade não pode prescindir do instrumento da razão. A lei moral quer que o homem cumpra sua obra de ser inteligente e livre, seguindo a razão. A consciência moral é a expressão de um julgamento racional que dirige as ações. Segundo Leibniz a razão de nossas ações está em nós mesmos e somente o homem possui a reflexão consciente. A razão ao dominar o espirito, liberta a vontade, ao invés de restringi-la. Leibniz professa que a vontade se identifica com aquela energia viva e ativa que forma a substância de todo o ser organizado, constituindo sua individualidade. O ser moral depende do ser racional, escolhendo os melhores fins para atingir-se a perfeição e a felicidade. Isto implica cm liberdade, livre arbítrio. Para Leibniz a vontade do homem é livre e autônoma, não violando as leis naturais, seguindo, portanto, um determinismo universal. Por sua vez. a liberdade se fundamenta na submissão refletida da Vontade à razão.
Referência(s)