
INCIDÊNCIA DE HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS ACOMPANHADOS NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ, MARANHÃO, ENTRE 2004 E 2010
2017; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25110/arqsaude.v21i1.2017.6072
ISSN1982-114X
AutoresAriadne Siqueira de Araújo Gordon, Janildes Maria Silva Gomes, Ana Cristina Pereira de Jesus Costa, Maria Aparecida Alves de Oliveira Serra, Marcelino Santos Neto, Marília Brasil Xavier,
Tópico(s)Leprosy Research and Treatment
ResumoObjetivou-se estimar a incidência global e em casos índices de hanseníase e traçar o perfil sócio demográfico em menores de 15 anos no município de Imperatriz, Maranhão. Realizou-se um estudo longitudinal retrospectivo dos casos de hanseníase no município, utilizando-se dados obtidos das notificações do agravo junto ao SINAN NET. A população do estudo compreendeu 284 casos novos notificados no período entre 2004 e 2010. A análise dos dados utilizou os testes Qui-quadrado de Pearson ou o Exato de Fischer. Evidenciou-se elevados coeficientes de detecção no ano de 2005 (83,38/ 100.000 hab.), incapacidade física no diagnóstico em 2004 (39,62%.) e de contatos examinados (24,44%). Houve predomínio de casos no sexo masculino (51,06%), cor parda (55,65%), faixa etária de 10–14 anos (60,22%) e com escolaridade média de 6–11 anos (59,8%). A maioria das formas clínicas notificadas foi do tipo indeterminada (40,13 %), tendo como predominante o grau de incapacidade física II (21,1 %). Não foram estatisticamente significantes as diferenças proporcionais entre as formas clínicas (p-valor=0,056); ao passo que a escolaridade apresentou associação significativa (p<0,0001) com a ocorrência da doença entre menores de 15 anos de idade. Conclui-se que a hanseníase continua uma doença de fácil disseminação, considerando a frequência de casos novos.
Referência(s)