
Análise das comunidades macrobentônicas sésseis, como ênfase na interação entre cnidário Zoantus sociatus (Ellis, 1978) e macroralga, no topo de um recife de águas rasas do nordeste do Brasil
2015; Volume: 43; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5914/tropocean.v43i1.5831
ISSN1679-3013
AutoresGleice de Souza Santos, Simone Maria de Albuquerque Lira, Ralf Schwamborn,
Tópico(s)Marine Biology and Ecology Research
ResumoO objetivo do presente trabalho foi avaliar se as áreas de cobertura de Zoanthus sociatus (Ellis, 1768) e de macroalgas no topo da área fechada de Tamandaré apresentam associação e se juntas influenciam na variação da área de cobertura da comunidade macrobentônica séssil. As amostragens foram realizadas no topo dos recifes da área fechada de Tamandaré (PE, Brasil) em janeiro e de março a agosto de 2012. A fauna macrobentônica séssil foi avaliada através do fototransecto. Foram realizados 9 transectos fixos de 10 m de extensão, e em cada um deles foram fotografados dez quadrados de 50 x 50 cm, totalizando 630 fotografias. A comunidade macrobentônica séssil apresentou como grupos com maior área de cobertura o zoantídeo Zoanthus sociatus (Ellis, 1768) e as macroalgas (principalmente a rodófita Palisada perforada). A área de cobertura viva total variou de 3,3 % a 100%, com uma média de 80,26%. Já Z. sociatus apresentou uma variação de 3,3 % a 80% (média: 26,37%) de área de cobertura e as macroalgas variaram de 3,3% a 93% (média: 29,98%). Houve uma correlação positiva entre a área de cobertura total e a de macroalgas e uma correlação negativa entre a área de cobertura de macroalgas e de Z. sociatus. O grupo que mais influenciou nas mudanças da comunidade macrobentônica séssil dos ambientes de estudo é o das macroalgas. O fato das macroalgas e o zoantídeo Z. sociatus apresentarem áreas de cobertura inversas, ao longo dos meses, pode estar relacionado à estratégias competitivas regidas pelas mudanças ambientais. Palavras-chave: área de cobertura, fototransecto, Tamandaré
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