
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA E GÊNERO: como se cantam as mulheres?
2017; UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5892/ruvrd.v15i1.4020
ISSN2236-5362
AutoresVictória Kellen de ANDRADE, Cilene Margarete Pereira,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEste artigo tem como objetivo apresentar os resultados finais da pesquisa de iniciação científica “Música popular brasileira e gênero: como se cantam as mulheres?”. A pesquisa propôs analisar a representação da figura feminina presente nas letras de sambas das décadas de 1920 a 1950, analisando o olhar que os compositores da época tinham sobre as mulheres. Num primeiro momento da pesquisa, foi feito um levantamento de compositores e canções das décadas citadas a fim de estabelecer um corpus de pesquisa para, em seguida, examinar os tipos femininos aí descritos, considerando inicialmente a tipologia proposta pelos sociológicos Manoel Berlinck e Rubem Oliven nos artigos “Sossega leão! Algumas considerações sobre o samba como forma de cultura popular” (1976) e “A mulher faz e desfaz o homem” (1987), respectivamente, nos quais eles apresentam três tipos femininos: “doméstica”, “piranha” e “onírica”. Para a análise da representação feminina nos sambas foram selecionados dois sambas por década: “Ora vejam só” (1927), de Sinhô; “A Malandragem” (1927), de Bide e Francisco Alves; “Divina Dama” (1933), de Cartola; “X do problema”, de Noel Rosa (1936); “Deus no Céu, Ela na Terra” (1940), de Wilson Batista e Marino Pinto; “Faz Um Homem Enlouquecer” (1941), de Ataulfo Alves e Wilson Batista; “Escurinha” (1951), de Geraldo Pereira e Arnaldo Passos; “Risque” (1952), de Ary Barroso.
Referência(s)