Práticas organizacionais amigas da família: qual o papel da confiança organizacional na sua adesão?
2014; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26537/iirh.v0i1.1928
ISSN2183-2455
AutoresJosé Antonio de Oliveira Lima, Sara Ruivo, Isabel Silva,
Tópico(s)Family Business Performance and Succession
ResumoO aumento das exigências laborais associadas às alterações demográficas da força de trabalho (ex., casais de dupla carreira, famílias monoparentais) promove aquilo a que comummente na literatura é designado por conflito trabalho-família. Muitas organizações, numa tentativa de diminuição desse conflito, têm disponibilizado práticas organizacionais “amigas” da família, como são exemplos, teletrabalho ou horários de trabalho flexível. Porém, existe certa evidência de que a disponibilização destas práticas não traduz necessariamente à sua adesão por parte dos colaboradores, tendo a literatura sugerido a identificação de fatores que podem mediar essa relação (i.e., entre a disponibilização de práticas e a sua adesão). A presente investigação pretende dar contributos a este nível, nomeadamente, através do estudo do papel da confiança organizacional nessa relação. A recolha de dados está a ser concretizada em três empresas, do setor das tecnologias de informação e da construção civil, através de escalas de autorrelato aos colaboradores. Perspetiva-se uma amostra de 200 colaboradores. Espera-se que os resultados deste estudo possam dar contributos a nível teórico, na relação da confiança organizacional com outras variáveis e na identificação do seu papel na relação entre a disponibilização e utilização das práticas amigas da família. A nível prático prevê-se a identificação de algumas estratégias para o aumento da eficácia das intervenções a este nível, nomeadamente, no apoio à tomada de decisão na sua implementação.
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