
“Os ogros são como cebolas”: diferentes ofertas de subjetivação presentes na personagem Shrek
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1980-6248-2015-0173
ISSN1980-6248
AutoresMyrna Wolff Brachmann dos Santos, Antônio Carlos do Nascimento Osório,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoResumo Este texto constitui breve exposição de análise dos quatro filmes de animação da série Shrek - Shrek (2001), Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007), Shrek para Sempre (2010) - realizada com o objetivo de descrever e refletir sobre os processos de subjetivação que produzem a personagem Shrek. Pressupõe que os filmes, em sua capacidade pedagógica, oferecem e propõem alternativas de subjetivação, além de modelos e exemplos de modos de ser, pensar e agir. Apresenta a ideia de que a personagem do ogro sofre um processo de subjetivação, que o torna mais ou menos normalizado. Ao sujeito espectador, infante (ou não), os filmes da série Shrek oferecem uma ideia de humanização e de conformação às normas que regem socialmente o uso da sexualidade. Os processos que tornam a personagem Shrek normalizada, bem como, e de certa forma, humanizada, são tratados como ofertas exemplares e modelares de como cuidar de si.
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