Artigo Acesso aberto Produção Nacional

RECONSTRUÇÃO FACIAL FORENSE TRIDIMENSIONAL: TÉCNICA MANUAL VS. TÉCNICA DIGITAL

2017; Linguagem: Português

10.21117/rbol.v4i2.111

ISSN

2359-3466

Autores

Julia Gabriela Dietrichkeit Pereira, Luciana Vigorito Magalhães, Paula Barreto Costa, Ricardo Henrique Alves da Silva,

Tópico(s)

Cleft Lip and Palate Research

Resumo

A tecnica da Reconstrucao Facial Forense (RFF) pode ser util quando ha pouca ou nenhuma evidencia para a identificacao humana, caracterizando-se como um metodo auxiliar neste processo. Existem duas maneiras de se conduzir a RFF em tres dimensoes: a manual e a digital. O objetivo deste trabalho foi realizar a RFF de um mesmo crânio artificial utilizado para fins didaticos atraves dos dois metodos, digital e manual, e comparar os resultados obtidos, bem como as dificuldades e diferencas encontradas entre as duas tecnicas. O protocolo da reconstrucao facial tridimensional manual foi baseado no protocolo estabelecido por Taylor (2001) e a reconstrucao digital foi baseada no protocolo de aproximacao facial forense digital desenvolvido por Moraes e Miamoto (2015). Ao realizar a analise antropologica do crânio utilizado para a RFF, chegou-se ao perfil antropologico: especie humana, sexo masculino, adulto (idade aproximada de 30 a 40 anos) e ancestralidade miscigenada, predominantemente caucasiano. Apos o estabelecimento do perfil realizou-se a reconstrucao facial manual e posteriormente a digital. Para a realizacao da determinacao da espessura de tecidos moles, atraves de marcadores nos pontos craniometricos, foi utilizada a tabela desenvolvida por Beaini (2013). Concluiu-se que a reconstrucao facial manual e possivel de ser realizada por um operador leigo, sendo esta tecnica a que mostrou maior subjetividade. Enquanto a tecnica digital apresentou maior dificuldade pela falta de experiencia do operador, resultando em uma reconstrucao incompleta, devido a ausencia do globo ocular.

Referência(s)