PLANTAS DE COBERTURA E SEUS EFEITOS NA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO
2014; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.48075/actaiguaz.v3i2.10625
ISSN2316-4093
AutoresIndiana Bersi Duarte, Anderson de Souza Gallo, Michele da Silva Gomes, Nathalia de França Guimarães, Daniel Passareli Rocha, Rogério Ferreira da Silva,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoObjetivou-se, com o presente trabalho, verificar o desempenho de plantas de cobertura na producao de massa seca e avaliar as alteracoes promovidas por essas plantas na biomassa microbiana do solo e sua atividade. Os estudos foram desenvolvidos em dois municipios distintos: Experimento 1 - realizado em Gloria de Dourados, MS, com os seguintes tratamentos: mucuna-preta, crotalaria, feijao-de-porco, guandu-anao, milheto e uma area em pousio; Experimento 2 - realizado em Nova Alvorada do Sul, MS. Os tratamentos constaram de diferentes arranjos de consorcios entre mucuna-preta e milheto: cultivo solteiro de mucuna-preta; cultivo solteiro de milheto; consorcio de 25% de milheto + 75% de mucuna-preta; 50% de milheto + 50% de mucuna-preta; 75% de milheto + 25% de mucuna-preta e uma area em pousio. Nos dois experimentos foram avaliadas areas com fragmento de vegetacao nativa. Os experimentos foram conduzidos em blocos casualizados, com quatro repeticoes. No experimento 1 verificaram-se maiores producoes de fitomassa da parte aerea nas especies de crotalaria, guandu-anao e milheto. Os valores de C-BMS e materia orgânica do solo (MOS) foram maiores na vegetacao nativa. Dentre as especies cultivadas os maiores valores de C-BMS foram verificados na crotalaria. No experimento 2, nao houve diferenca significativa na producao de massa seca entre os tratamentos. Os maiores valores de C-BMS e quociente microbiano foram proporcionados pelo cultivo de mucuna-preta solteira, em relacao ao pousio e ao cultivo de milheto. O consorcio 50 % milheto + 50 % mucuna-preta favoreceu a respiracao basal da biomassa microbiana.
Referência(s)