
Qualidade do sono em estudantes de medicina de uma universidade do Sul do Brasil
2017; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português
10.24862/cco.v12i1.501
ISSN1980-7058
AutoresAna Cláudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky, Carlos Magno Guimarães Ferreira, Cecília Fanha Dornelles, Matheo Augusto Morandi Stumpf, Tatiana Menezes Garcia Cordeiro,
Tópico(s)Occupational Health and Burnout
ResumoIntrodução: Estudantes de medicina integram um grupo de risco para o desenvolvimento de alterações do sono. Objetivo: Avaliar a qualidade e as características habituais do sono de acadêmicos de medicina e associação com variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Metodologia: Estudo descritivo e transversal do qual participaram 143 estudantes do primeiro ao quarto anos do curso de medicina uma universidade pública do Sul do Brasil. Foram utilizados o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e um questionário sobre variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Foram utilizados os testes Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Resultados: A idade média dos participantes foi de 22,3 anos (+4,0), com predomínio do sexo masculino (52,4%). Observou-se que 70,6% dos estudantes referiram má qualidade do sono. Dormiam em média 6,0 (±1,1) horas, com latência de 21,3 (±17,5) minutos e eficiência do sono de 91,9% (±11,9). Os estudantes com má qualidade do sono apresentaram o horário de deitar mais tarde (p=0,001), maior latência (p<0,001), menor duração (p<0,001) e menor eficiência do sono (p<0,001) em relação aos de boa qualidade do sono. Não houve diferença significativa em relação à qualidade do sono e variáveis socioeconômicas e acadêmicas. Conclusão: Maior atenção deve ser dada à qualidade do sono em estudantes de medicina, especialmente em relação às características habituais do sono para evitar prejuízos na saúde a na vida acadêmica, bem como para o planejamento de estratégias de prevenção.
Referência(s)