Morte e ressurreição: uma reflexão sobre as adaptações fílmicas "Dom Quixote" e "Hamlet", de Kozintsev
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português
10.58967/caletroscopio.v4.n7.2016.3655
ISSN2318-4574
Autores Tópico(s)Shakespeare, Adaptation, and Literary Criticism
ResumoRESUMOAo considerar os “400 anos da morte de Shakespeare e Cervantes”, é impossível não associar as obras desses respectivos autores à questão da autoria, tema tão recorrente nos Estudos Literários, amplamente discutido por Barthes Foucault e Agamben. Se passaram 400 anos desde a morte do corpo, e não da morte do legado artístico –é sempre bom lembrar, desses dois escritores. Entretanto, diante de tantas reproduções técnicas que desencadearam a destruição da aura da obra de arte, propomos estabelecer uma relação entre a morte autoral desses dois autores e os conceitos que Walter Benjamin delineou para esclarecer a situação da obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. A fim de exemplificar como a autoria de Cervantes e de Shakespeare é mortificada a partir de suas próprias obras, iremos investigar duas adaptações cinematográficas, Dom Quixote e Hamlet, ambas dirigidas por Grigori Kozintsev.PALAVRAS-CHAVE: Shakespeare; Cervantes; Autoria; Reprodutibilidade técnica; Adaptação cinematográfica.
Referência(s)