No tempo dos Loronhas se erguia uma ilha-presídio no Atlântico (1504-1800)
2010; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.28998/rchvl1n01.2010.0008
ISSN2177-9961
AutoresGrazielle Rodrigues do Nascimento,
Tópico(s)Global Maritime and Colonial Histories
ResumoComo disse Américo Vespúcio, em 1503: O Paraíso é aqui, referindo-se a ilha de Fernando de Noronha. Analisar a participação desta ilha como um espaço construtor de relações econômicas e sociais para a história do Brasil, nos remete ao inicio do povoamento português, cujo período das descobertas Lusa pelo Atlântico insere Fernão de Loronha, fidalgo da Casa Real Portuguesa, neste contexto. Diferentes são os relatos a respeito da ilha. Sinônimo de paraíso, o estigma de ilha do terror viria conforme a utilidade de Fernando de Noronha ao recebimento de gente presa, cujo período marca a estrutura erguida para acomodar quem estava a serviço da Ordem e quem estava condenado as duras penas. Portanto, neste trabalho, especificamente, procuramos abordar o período da passagem portuguesa pela ilha de Fernando de Noronha, que a utilizam como ponto estratégico a segurança da rota comercial entre a recém colônia portuguesa (a Terra de Santa Cruz) e a metrópole. Assim, a chamada Ilha-Presídio construiria o estigma de terror e expiação aqueles que se aventurava a povoá-la.
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