
Remoção de BTEX por fungos em reator aeróbio de escoamento contínuo
2017; Brazilian Association of Sanitary and Environmental Engineering; Volume: 22; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1413-41522017129981
ISSN1809-4457
AutoresKelly Rodrigues, Patrícia Celestino Carvalho de Oliveira, Isabel Cristina Moreira, Sara Fátima Gomes Firmino, Carlos Ronald Pessoa Wanderley, Rinaldo dos Santos Araújo, Glória Marinho,
Tópico(s)Biofuel production and bioconversion
ResumoRESUMO Foi estudada a remoção de compostos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos) em reator de escoamento contínuo e mistura perfeita, com inóculo de Aspergillus niger AN 400, operado sob o tempo de detenção hidráulica (TDH) de 12 horas para avaliar a eficiência do sistema na biorremediação de água poluída com gasolina na presença (Etapa I) e na ausência (Etapa II) de glicose (0,5 g.L-1). A água poluída com gasolina foi preparada na proporção de 10:1000 mL (gasolina:água). Na primeira etapa foi ainda estudada a influência da adição de nutrientes no afluente sobre a eficiência do processo. A adição de nutrientes foi benéfica ao processo e, mesmo com a retirada da glicose, a eficiência foi mantida, devido à metabolização do etanol - presente na gasolina brasileira em 25% - pelos fungos, sendo ambos fontes de carbono de assimilação mais fácil para obtenção de energia; o etanol e a glicose, foram usados como cossubstratos na degradação dos BTEX. Assim, na Etapa 2, quando somente havia o etanol no meio, chegou-se a percentuais médios de 88% para benzeno, 90% para tolueno, 90% para etilbenzeno, e de 91% para meta, para e orto-xileno (m, p e o-xileno), com formação de subprodutos fenólicos. A população fúngica predominou no meio ao longo de toda a operação do reator.
Referência(s)