Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Análise da conjuntura social em Coari a partir das responsabilidades socioambientais do município frente a acordos internacionais – o caso da Petrobrás e a agenda 21.

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS; Volume: 8; Issue: 28 Linguagem: Português

10.21170/geonorte.2017.v.8.n.28.51.64

ISSN

2237-1419

Autores

Yan Borges da Silva, Paola Verri de Santana,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

Após a Segunda Guerra Mundial, as nações passam a se preocupar com as questões socioambientais devido à drástica situação de poluição, desmatamento e pobreza que o mundo se encontrava. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano(Estocolmo 72) e a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (RIO 92) representou essa inquietação dos países em propor soluções para essas problemáticas. A Agenda 21, subscrita nesta última por 179 países retratou a responsabilidade dessas nações em viabilizar o desenvolvimento econômico de forma sustentável a partir de ações sociais e ambientais. Esses acordos estão sujeitos a serem aplicados pelo Estado, junto e Organizações Não Governamentais (ONGs) e empresas privadas. Logo, o Estado brasileiro viabilizou a Agenda 21 brasileira que tem o intuito de promover o desenvolvimento econômico, compatibilizando a conservação ambiental e justiça social. Coari possuindo grande importância Geopolítica, haja vista que detém reservas significativas de petróleo, adentrou nos planos de Desenvolvimento Sustentável do Estado brasileiro. A partir disso, a Petrobras junto à prefeitura promoveu a Agenda 21 comunitária em sete comunidades de Coari: Lauro Sodré, Urucu, Nova Esperança, União, Pera, Vila Lira, Santa Luzia do Bucuizinho. Desenvolveram, então, projetos sociais, sendo eles: Comércio Ribeirinho da Cidadania e Solidário II, Produção de Alevinos de Peixes Amazônicos: Geração de Renda e Sustentabilidade da Cadeia Produtiva na Aquicultura. Assim, orientando-se pelos princípios da Agenda 21 nacional e a partir disso realizando junto a Petrobras e seus repasses, políticas socioambientais com a pretensão de promover o desenvolvimento sustentável e a justiça social. Entretanto, essas políticas de desenvolvimento social na região não atendem as reais adversidades das comunidades, como o acesso a energia elétrica, abastecimento de água e áreas de lazer, demostrando que os repasses financeiros parecem estar sendo pouco utilizados.

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