Revisão Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Maturação dos potenciais evocados auditivos de longa latência em crianças ouvintes: revisão sistemática

2017; Brazilian Society of Speech Therapy; Volume: 29; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/2317-1782/20172016107

ISSN

2317-1782

Autores

Liliane Aparecida Fagundes Silva, Fernanda Cristina Leite Magliaro, Ana Cláudia Martinho de Carvalho, Carla Gentile Matas,

Tópico(s)

Hearing, Cochlea, Tinnitus, Genetics

Resumo

RESUMO Objetivo Analisar como os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) variam de acordo com a idade na população infantil, por meio de revisão sistemática da literatura. Estratégia de pesquisa Depois da formulação da pergunta da pesquisa, o levantamento bibliográfico foi realizado em cinco bases de dados, com os seguintes descritores: Eletrofisiologia (Electrophysiology), Potenciais Evocados Auditivos (Auditory Evoked Potentials), Criança (Child), Plasticidade Neuronal (Neuronal Plasticity) e Audiologia (Audiology). Critérios de seleção Artigos com nível de evidência 1, publicados na íntegra entre os anos de 1995 e 2015 na língua Portuguesa Brasileira ou Inglesa. Análise dos dados Foram analisados os aspectos relacionados ao surgimento, morfologia e latência dos componentes P1, N1, P2 e N2. Resultados Foram localizados 388 estudos; contudo apenas 21 contemplaram os critérios de inclusão para análise. O componente P1 caracteriza-se como o de maior ocorrência em crianças pequenas, sendo observado por volta de 100-150 ms, o qual tende a diminuir com o decorrer da idade cronológica. O componente N2 mostrou-se como o segundo componente mais registrado em crianças, sendo observado por volta de 200-250 ms. Os demais componentes N1 e P2 mostram-se menos frequentes e passam a ser visualizados e registrados ao longo do processo maturacional. Conclusão A maturação dos PEALL acontece gradativamente, sendo o surgimento dos componentes P1, N1, P2 e N2 bem como seus valores de latência variáveis na infância. Os componentes P1 e N2 são os mais observados e descritos na população pediátrica. A diversidade de protocolos dificulta a comparação entre os estudos.

Referência(s)