
Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO; Volume: 4; Issue: 7 Linguagem: Português
10.58967/caletroscopio.v4.n7.2016.3717
ISSN2318-4574
AutoresAdriana Maria Tenuta de Azevedo, Anya Karina Campos D'Almeida e Pinho,
Tópico(s)Syntax, Semantics, Linguistic Variation
ResumoEste artigo apresenta uma investigação acerca da existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN). O estudo proposto por gramáticas normativas (GNs) e gramáticas descritivas (GDs) sobre CN e AA permite três generalizações: a) CNs e AAs podem se ligar a substantivos que indicam ação, sendo que o termo em questão será CN quando for paciente da ação expressa pelo substantivo e AA quando for agente; b) CNs não se ligam a substantivos concretos; c) todos os sintagmas com a forma "de + X" ligados a um substantivo serão pós-modificadores desse substantivo. Propõe-se aqui a verificação da validade dessas generalizações por meio da Semântica de Frames, de Fillmore (1975), e da Teoria da Mesclagem, de Fauconnier e Turner (1995, 1998), analisando-se o tipo de mescla formada pela união entre substantivos (concretos e indicadores de ação) e o termo X.
Referência(s)