Reações e contradições da crítica à encenação pictórica de Georges Mathieu no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
2016; UMR ESPACE et UMR LISST; Volume: 8; Linguagem: Português
10.4000/artelogie.578
ISSN2115-6395
Autores Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoEste artigo discorre sobre os discursos da crítica, em torno da linguagem pictórica e da ação performática realizada por Georges Mathieu no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em outubro de 1959. Essa ação consistiu na pintura de uma tela abstrata de grandes dimensões, com extrema rapidez e diante do público, tendo como coadjuvantes a música e a dança afro-brasileira, o que gerou estranhamento, opiniões divergentes, controvérsias, debates inflamados, mas também, tentativas de compreendê-la e importantes reflexões sobre as novas poéticas. Esses embates entre a crítica e o artista francês incitaram a publicação, nos principais jornais daquela capital, de um volume de textos sem precedentes na história da arte brasileira, parte dos quais procuramos analisar.
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