
As crises do petróleo e a geoestratégia dos Estados Unidos para o Golfo Pérsico entre 1945 e 1980
2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5752/p.2317-773x.2016v4n2p17
ISSN2317-773X
AutoresJosé Késsio Floro Lemos, Cristina Carvalho Pacheco,
Tópico(s)Biotechnology and Related Fields
ResumoEm 1945, um relatório do Departamento de Estado americano afirmou que o controle do petróleo do Oriente Médio seria uma fonte prodigiosa de poder político e econômico. O relatório foi uma resposta às tensões políticas do final da guerra, e também ao rápido crescimento no consumo dentro dos EUA, que elevou a crença estadunidense de que a dependência energética do petróleo estrangeiro se tornaria inevitável. Esta percepção alertou a Casa Branca sobre a necessidade de proteger as futuras importações de petróleo do país. A estratégia escolhida consistiu no estabelecimento de um protetorado americano na Arábia Saudita e da presença militar permanente no Golfo Pérsico. Estimulado por esse cenário, o presente artigo consiste em oferecer um panorama acerca da geoestratégia dos EUA para o Golfo Pérsico entre 1945 e 1980, explorando a interseção entre a energia, a segurança e a política internacional. O objetivo será analisar a histórica relação entre o petróleo, a política externa estadunidense e a configuração geopolítica do Golfo Pérsico, destacando como esta relação acabou colaborando para o desenvolvimento de um cenário marcado por disputas, guerras e instabilidade
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