
Entrevista Maria Aparecida Rezende
2017; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15210/ee.v21i1.10118
ISSN2358-8195
Autores Tópico(s)Indigenous Health and Education
ResumoA educacao intercultural e uma das alternativa para dar conta da diversidade etnico-cultural do Brasil. No entanto, o enfrentamento de percepcoes, a diversidade e, muitas vezes, monologica. Isso nao interfere apenas na ciencia e na producao do conhecimento, pois incide tambem na concepcao de universidade e da sua responsabilizacao frente as demandas com a sociedade (local e internacional). Nos ultimos anos, novas percepcoes comecaram a aflorar e, assim, trazer ao debate a nocao de diversidade etnico-cultural. Muitos programas de pos-graduacao conseguem resgatar o legado de tradicoes de um pais eminentemente multietnico e com matizes diferenciadas. De lugar de simples reproducao dos saberes, as universidades passaram a estudar tambem o significado dessa diversidade para, com isso, examinar, com profundidade, as caracteristicas inerentes as tradicoes e seus estilos de vida. A participacao no debate significa, simplesmente, aproximar-se de quem pesquisa a tematica. Desta forma, a doutora Maria Aparecida Rezende, da Universidade Federal de Cuiaba – e professora do programa de pos-graducao em Educacao da UFMT –, e, hoje, pesquisadora que estabelece pontes entre o âmbito universitario com as comunidades indigenas. Mais precisamente, seu trabalho e com a formacao de professores, uma tarefa ligada a diversidade de mundos e de percepcoes de conhecimento.
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