Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Diretrizes para o tratamento da artrite reumatoide

2013; Elsevier BV; Volume: 53; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0482-50042013000200004

ISSN

1809-4570

Autores

Lícia Maria Henrique da Mota, Bóris Afonso Cruz, Claiton Viegas Brenol, Ivânio Alves Pereira, Lucila Stange Rezende-Fronza, Manoel Barros Bértolo, Max Vitor Carioca Freitas, Nílzio Antônio da Silva, Paulo Louzada‐Júnior, Rina Dalva Neubarth Giorgio, Rodrigo Aires Corrêa Lima, Wanderley Marques Bernardo, Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro,

Tópico(s)

Musculoskeletal synovial abnormalities and treatments

Resumo

A revisão bibliográfica de artigos científicos dessa diretriz foi realizada na base de dados MEDLINE. A busca de evidência partiu de cenários clínicos reais, e utilizou palavras-chaves (MeSH terms): Arthritis, Rheumatoid, Therapy (early OR late OR later OR time factors OR delay), Prognosis, Remission, Steroids, Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal, NSAIDs, Diclofenac, Ibuprofen, Indomethacin, Piroxicam, COX-2, Celecoxib, Etoricoxib, Disease-modifying antirheumatic drug OR DMARD, Methotrexate, Gold sodium, Leflunomide, Sulfasalazine, Hydroxychloroquine, Tumor Necrosis Factor-alpha, Adalimumab, Certolizumab, Etanercept, Infliximab, Golimumab, Rituximab, Tocilizumab, Abatacept. Estudos experimentais e observacionais de melhor consistência. Estudos experimentais e observacionais de menor consistência. Relatos de casos (estudos não controlados). Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais Esta diretriz tem o objetivo de fazer recomendações sobre o tratamento da artrite reumatoide no Brasil. Embora recentes diretrizes norte-americanas e europeias para o tratamento da artrite reumatoide tenham sido publicadas, é importante rever o assunto, considerando aspectos específicos da realidade brasileira. Desta forma, o propósito final em estabelecer diretrizes consensuais para o tratamento da artrite reumatoide no Brasil é definir e embasar os reumatologistas brasileiros, utilizando evidências obtidas em estudos científicos e a experiência de uma comissão de especialistas no assunto, a fim de homogeneizar a abordagem terapêutica da artrite reumatoide, dentro do contexto socioeconômico brasileiro, mantendo a autonomia do médico na indicação/escolha das alternativas terapêuticas disponíveis. Como há rápida evolução do conhecimento nesse campo da ciência, sugerimos a atualização dessas diretrizes a cada dois anos.

Referência(s)