Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

MAPGEO2015: O NOVO MODELO DE ONDULAÇÃO GEOIDAL DO BRASIL

2016; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 68; Issue: 10 Linguagem: Português

10.14393/rbcv68n10-44289

ISSN

1808-0936

Autores

Denizar Blitzkow, Ana Cristina Oliveira Cancoro de Matos, Wagner Carrupt Machado, Marcelo Alessandro Nunes, Natália Vargas Lengruber, Eduardo Michalzechen Liberal Xavier, Luiz Paulo Souto Fortes,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

Este artigo apresenta o novo modelo de ondulação geoidal oficial do Brasil, denominado MAPGEO2015. Resultado de uma parceria do IBGE com a EPUSP, este produto é constituído de uma grade de pontos com valores de ondulação geoidal espaçados de 5'. O objetivo é prover uma alternativa baseada em dados gravimétricos para a transformação das altitudes geométricas obtidas por posicionamento GNSS em um valor de altitude com sentido físico, ou seja, referenciada à superfície equipotencial do campo de gravidade da Terra. A abrangência do produto corresponde a uma área compreendida pelas latitudes 6°N e 35°S e pelas longitudes 75ºW e 30°W. Para este novo modelo foram utilizados 947.953 pontos gravimétricos terrestres no Brasil e países vizinhos de fronteira validados pelo programa DIVA, um modelo digital de elevação baseado no SRTM e o modelo geopotencial global EIGEN-6C4 até grau e ordem 200. Os curtos comprimentos de onda foram estimados pela transformada rápida de Fourier, enquanto os longos e médios comprimentos de onda foram removidos e repostos no final com a técnica remover-calcular-repor. Regiões que dispunham de pequenos vazios de informação gravimétrica foram densificadas utilizando a metodologia de Redes Neurais Artificiais (RNA). Os valores de altitudes normais-ortométricas de 592 pontos de nivelamento geométrico (RRNN) da Rede Altimétrica de Alta Precisão do Sistema Geodésico Brasileiro, foram utilizados para avaliar a consistência do modelo de ondulação geoidal, observando-se uma melhoria de aproximadamente 20% em relação à versão divulgada em 2010.

Referência(s)