Viabilidade de Bifidobacterium longum BB-46 e Lactobacillus paracasei 431 em combinação com pectina e subproduto de acerola submetidos a dois sistemas in vitro
2016; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 37; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2179-443X
AutoresNatália Pontin Lopes, Fernanda Bianchi, Adriana C.M. Zavarizi, Susana Marta Isay Saad, Kátia Sivieri,
Tópico(s)Enzyme Catalysis and Immobilization
ResumoIntroducao: Probioticos sao definidos por microrganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas podem conferir beneficios a saude dos consumidores, tais como reducao do risco de certas doencas gastrointestinais. Prebioticos sao carboidratos nao-digeriveis, que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferacao e/ou atividade de populacoes de bacterias desejaveis no colon. Um produto referido como simbiotico e aquele no qual um probiotico e um prebiotico estao combinados. A interacao entre o probiotico e o prebiotico in vivo pode ser favorecida por uma adaptacao do probiotico ao substrato prebiotico anterior ao consumo. O efeito simbiotico pode ser direcionado as diferentes regioes “alvo” do trato gastrintestinal, tais como o colon. Alguns prebioticos e compostos bioativos apresentam capacidade de melhorar a resistencia do micro-organismo as adversas condicoes do trato gastrointestinal, permitindo ao probiotico chegar viavel ate a regiao do colon. Objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de duas cepas probioticas (Lactobacillus paracasei 431 e Bifidobacterium longum BB46) em simbiose com residuos de acerola e pectina comercial (Amidated LM pectin citrus-based) apos passagem pelo estomago e duodeno, utilizando dois sistemas in vitro: em batelada e em multiestagio (SEMH). Metodologia: Para avaliar a viabilidade das cepas de forma isolada e nas combinacoes, foi utilizado dois sistemas in vitro, um em bancada e outro em multiestagio (Simulador do Ecossistema Microbiano Humano -SEMH). Para o sistema de bancada, foram simuladas as condicoes gastricas (pH 2,0-2,5 em presenca de solucoes de lipase e pepsina por 2 h), enterica I (pH 4,5-5,5, na presenca de solucoes de pancreatina e bile por 4 h) e enterica II (pH 6,5-7,5 na presenca de solucoes de bile e pancreatina por 6 h). Para o SEMH foram simuladas as fases gastricas e entericas por meio da entrada automatica de HCl e suco pancreatico artificial nos vasos que simulam o estomago e o duodeno, respectivamente, e um total de 6 h de experimento. Analises microbiologicas foram realizadas para cada tempo de estudo (2 h, 4 h e 6 h). O subproduto seco da acerola e a pectina foram utilizados a 1%. Microscopia eletronica de varredura foi utilizada para identificar alteracoes morfologicas nas combinacoes escolhidas dos dois sistemas in vitro. Resultados e Discussao: Bifidobacterium longum (BB-46) apresentou a melhor viabilidade em combinacao com a pectina e com subproduto de acerola. Atraves da microscopia eletronica de varredura observou-se que a pectina e o subproduto de acerola protegeram as cepas probioticas durante a fase gastrica Conclusao: Bifidobacterium longum (BB-46) em combinacao com a pectina e o subproduto de acerola obtiveram os melhores resultado de viabilidade quando submetidos a condicoes gastrointestinais.
Referência(s)