
CARACTERIZAÇÃO, USO E LIMITAÇÕES DA GLICERINA NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS: REVISÃO
2017; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português
10.25110/arqvet.v19i3.2016.6093
ISSN1982-1131
AutoresGuiomar Helena Verussa, Anderson Corassa, Douglas dos Santos Pina, Ana Paula Silva Ton, Cláudia Marie Komiyama, Rafaeli Gonçalves Leite,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoGlicerina é um líquido adocicado, higroscópico, inodoro, viscoso, energético, contendo variáveis níveis de glicerol, sendo utilizado como nutriente glicogênico ou lipogênico, dependendo da condição energética do animal. O glicerol ou 1,2,3-propanotriol é pertencente a função álcool, com três hidroxilas, de fórmula molecular C3H8O3. Em suínos, altos níveis de inclusão de glicerina podem proporcionar baixo conteúdo energético, pois o sistema enzimático da glicerol quinase torna-se saturado na conversão do glicerol para glicerol-3-fosfato, sendo o excesso excretado pela urina. A matéria-prima é um dos fatores que mais influenciam na composição da glicerina, podendo ser produzida a partir de óleo de soja, sebo bovino, gordura amarela e gordura de aves. Os componentes com maior participação na composição são glicerol, água e lipídios, contudo as limitações de seu uso na alimentação animal estão ligadas aos níveis residuais de sódio, potássio, metanol e umidade. Os níveis de glicerina bruta mais indicados para a viabilidade técnica e econômica estão em torno de 10%, sendo que acima de 15% compromete o desempenho e a viabilidade econômica. Por possuir características favoráveis e teores de energia em torno de 3.579 kcal/kg de energia metabolizável, a glicerina pode ser utilizada como ingrediente energético em rações para suínos.
Referência(s)