Artigo Acesso aberto

Marina de Vasconcellos: guardiã da memória e professora A história da Antropologia na cidade do Rio de Janeiro a partir de Arthur Ramos

2017; Issue: 10 Linguagem: Português

10.33025/rps.v0i10.1396

ISSN

1983-0076

Autores

Adélia Miglievich-Ribeiro,

Tópico(s)

Sociology and Education in Brazil

Resumo

Exponho a trajetoria intelectual pioneira de Marina Sao Paulo de Vasconcellos (1917-1973), discipula de Arthur Ramos, primeira mulher a integrar o corpo docente do curso de Ciencias Sociais da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (FNFi/UB), a fim de perscrutar a criacao da pratica do ensino e da pesquisa de Antropologia na cidade do Rio de Janeiro, entao, a capital da republica, nos anos 1940 e 1950, quando se destacam, em torno da catedra de Antropologia e Etnologia, o primeiro curso de aperfeicoamento na area e, tambem, a rede de pesquisadores que se chamou Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia, de intensas atividades. Contesto, pois, o argumento de que nao havia pesquisa em condicoes de criar uma tradicao no Rio de Janeiro por conta da centralidade da politica e da fragilidade das instituicoes. Recorro ao conceito de sociacao e de sociogenese de Georg Simmel a fim de valorizar os pequenos acontecimentos em suas continuidades e descontinuidades mas que puderam conformar, mediante os rituais de rotinizacao do carisma, tendo a frente Professora Marina, que sedimentaram a disciplina Antropologia como um dos pilares do curso de ciencias sociais. Palavras-chave : Historia da Antropologia : Faculdade Nacional de Filosofia ; Marina de Vasconcellos ; Arthur Ramos ; Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia .

Referência(s)