
Contribuição para o estudo e a profilaxia da esquistossomose mansônica no Estado de São Paulo
1959; Volume: 19; Issue: 1-2 Linguagem: Português
10.53393/rial.1959.19.33326
ISSN2176-3844
AutoresD. Coda, N. Falci, Francisco Augusto Teixeira Mendes,
Tópico(s)Hedgehog Signaling Pathway Studies
ResumoInicialmente, os autores fazem ligeiro resumo histórico da esquistossomose, principalmente no território paulista. Dois (2) gêneros de planorbídeos e sete (7) espécies encontram-se no Estado de São Paulo: Drepanotrema e Taphius; Drepanotrema melleum, D. cimex, D. cultratum, Taphius sp., T. janeirensis, T. nigricans e T. glabratus, as duas últimas naturalmente infestadas pela S. mansoni. Os exames de caramujos, realizados em São Paulo, Santos e São Vicente, forneceram índices de infestação relativos a cercaria de S. mansoni, respectivamente de 0,46%, 0,39% e 0,36%, índices calculados, respectivamente, sobre 2.540, 117.323 e 4.723 planorbídeos examinados. Em diversos inquéritos ôvo-helmintológicos realizados, foram registradas as seguintes porcentagens de portadores de ovos de S. mansoni, para pessoas procedentes de Estados do Norte, Nordeste e Centro, 20,98%, e 26,0%, dados do Serviço de Profilaxia da Malária; e, 19,7% e 24,5% índices fornecidos, respectivamente, por AMARAL & LIMA (1941) e CORRÊA (1953). Baseadas nos trabalhos de PELLON & TEIXEIRA (1950), e no trabalho de REY (1953), fizeram-se estimativas do provável número de pessoas com esquistossomose vindas para o Estado de São Paulo, e distribuídas pelos diversos municípios do Estado e bairros da Capital. Ao lado de considerações sobre o problema de imigração e colonização sugerem-se medidas para a profilaxia da parasitose. Os dados apresentados se referem a elementos colhidos até julho de 1956.
Referência(s)