Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Caracterização da participação social de indivíduos na fase crônica pós-acidente vascular encefálico

2017; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2238-6149.v28i1p71-78

ISSN

2238-6149

Autores

Iza Faria‐Fortini, Marluce Lopes Basílio, Janaíne Cunha Polese, Kênia Kiefer Parreira Menezes, Christina Danielli Coelho de Morais Faria, Aline Alvim Scianni, Luci Fuscaldi Teixeira‐Salmela,

Tópico(s)

Balance, Gait, and Falls Prevention

Resumo

O objetivo foi descrever e comparar diferenças na restrição na participação social de indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE) na fase crônica, considerando as deficiências, limitações em mobilidade e fatores pessoais. A restrição na participação social foi mensurada pelo LIFE-H 3.1-Brasil; as deficiências pela Escala de Depressão Geriátrica e Escala de Fugl-Meyer (EFM); as limitações em mobilidade pela velocidade de marcha e Timed Up & Go (TUG) e os fatores pessoais incluíram sexo, idade, situação familiar e tempo de evolução pós-AVE. Observou-se restrição significativa na área de recreação. Em geral, restrições na participação social foram observadas em participantes com escores ≤28 na EFM-membro inferior, sintomas de depressão, marcha comunitária limitada, risco de quedas e tempo de evolução ≤5 anos. Aqueles com escores ≤45 na EFM-membro superior apresentaram maior restrição em algumas áreas das atividades diárias. As mulheres apresentaram maior restrição em papéis sociais. Os resultados sugerem que deficiências e limitações relacionadas aos membros inferiores, sintomas depressivos e tempo de evolução devem ser considerados na avaliação, quando o objetivo da reabilitação for aumentar a participação social de indivíduos pós-AVE.

Referência(s)