Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A DIALÉTICA NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS

1969; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18830/issn2238-362x.v2.n1.2012.05

ISSN

2238-362X

Autores

Flávio R. Köthe,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

Cabe perguntar se não apenas a arquitetura pode ser arte, mas também o urbanismo. Hegel sugeriu ‒ na segunda parte da Estética, no sistema das artes ‒ que a arquitetura foi se descobrindo como arte, deixando de ser apenas espaço construído, à medida que se deixou inspirar pela escultura. A Esfinge do Egito ou um obelisco são esculturas que, por suas dimensões, têm caráter arquitetônico; a pirâmide é uma arquitetura que tem o caráter de escultura; uma série de esfinges colocadas na entrada de um palácio também tem caráter arquitetônico, podendo-se acrescentar que, com o ajardinamento ao redor, tinha um caráter urbanístico. Tem-se falado, na tradição filosófica, de arquitetura como arte, como também na arte da jardinagem. Até que ponto o urbanismo pode ser arte?

Referência(s)
Altmetric
PlumX