
<i>Portuñol selvagem:</i> da "língua de contato" à poética da fronteira
2012; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 22; Issue: 45 Linguagem: Português
10.22409/cadletrasuff.2012n45a473
ISSN2447-4207
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoHá lugar para que se pense o (in)traduzível como um valor nas práticas culturais contemporâneas, entendendo a (in)tradutibilidade como alegoria da alteridade radical e irredutível? Como questão concreta a ser investigada e discutida, será tomado o caso do portuñol selvagem – a língua adotada pelo escritor Douglas Diegues, poeta brasiguaio, residente em Ponta Porã – créole literário que utiliza elementos do espanhol, do português e do guarani. Para tanto, serão abordados ao longo deste artigo trabalhos publicados em portuñol selvagem por Wilson Bueno e Douglas Diegues, bem como um exercício de tradução para o transportuñol borracho de um poema originalmente escrito em inglês, realizada por Joca Rainers Terrón.
Referência(s)