
Os metapoemas da fase cega de Glauco Mattoso
2017; Volume: 13; Issue: 22 Linguagem: Português
10.25094/rtp.2017n22a279
ISSN1808-5385
AutoresJuliana Ciambra Rahe Bertin, Maria Adélia Menegazzo, Pauliane Amaral,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoRefletindo sobre as singularidades da arte poética de Glauco Mattoso, esse trabalho analisa alguns metapoemas da chamada fase cega do escritor, em que a audição passa a ser ferramenta fundamental no processo de criação, assim como a predominância da forma poética do soneto, eleito por sua intrínseca sonoridade e facilidade mnemônica. Aliado ao trabalho sensitivo com o som e ritmo, o poeta estabelece um processo de definição/redefinição do soneto, no qual se assenta uma tensão entre o espírito criador da persona literária e a tradição – especialmente a fescenina. Nessa revisão crítica, veremos como a abjeção surge não apenas como tema nos poemas do escritor, mas integra e sustenta o seu projeto estético, ou seja, define seu estatuto poético. ---DOI: http://dx.doi.org/10.25094/rtp.2017n22a279
Referência(s)