Artigo Acesso aberto

Dido e a razão de sua morte

1991; Volume: 16; Issue: 19 Linguagem: Português

10.11606/issn.2594-5963.lilit.1991.116001

ISSN

2594-5963

Autores

Maria da Glória Novak,

Tópico(s)

Social and Cultural Studies

Resumo

Vida, amor e morte da fenícia Dido. O respeito à memória de Siqueu e a construção da Cidade. A chegada de Eneias e o casamento na gruta; abandono, remorso e morte: o fim. Ora, o novo amor consiste num duplo crime, do qual tem consciência a rainha. Qual é esse duplo crime? Dido mereceu morrer (como pensa)? Não mereceu (como diz o Poeta)? Como se explica a sua atitude em face do herói nos Infernos? Sem dúvida, as figuras femininas são, na Eneida, grandes vítimas: de si mesmas (?), dos Deuses e do destino dos homens. Amata, Camila e Dido são as mais bem caracterizadas, quer na vida, quer na morte; e, sendo embora vítimas, não se mostram como vítimas passivas

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