
Avaliação de parâmetros comportamentais, hematológicos e sanitários na utilização de flocos de pinus elliottii como forração de gaiolas para camundongos isogênicos
2017; Universidad Cooperativa de Colombia; Volume: 12; Issue: 24 Linguagem: Português
10.16925/sp.v12i24.1889
ISSN2382-4247
AutoresDanielle Cristina Gomes Chagas, Juliane Pereira Afonso, Luiz Pereira da Silva, Anderson Domingos Silva, Jonatas Pereira Batista, Silvia Beatriz Boscardin, Cláudio Romero Farias Marinho,
Tópico(s)Plant Surface Properties and Treatments
ResumoIntrodução: a forração de gaiolas para animais de laboratório, assim como o tempo de higienização delas, é um dos fatores mais importantes para seu microambiente. Este trabalho teve como objetivo avaliar dois tipos de forração de gaiolas, com tempo de higienização quinzenal. Metodologia: avaliamos dois tipos de forração de gaiolas, provenientes da madeira com gramaturas diferenciadas, maravalha e flocos de Pinus elliottii. Os animais foram pesados e medidas das patas traseiras foram aferidas semanalmente. Dados de comportamento, como movimentação nas gaiolas, nidificação, mortalidade, fertilidade entre outros, também foram realizados durante todo o estudo por meio de gravações noturnas e diurnas, assim como amostras de sangue foram coletadas para análise hematológica. Resultados: a forração de gaiolas com flocos de Pinus foi considerada uma eficaz substituição à de maravalha na higienização quinzenal; na avaliação fisiológica, não houve diferença significativa entre as duas forrações quanto a peso, temperatura e medida das patas traseiras; já na análise hematológica entre os grupos, os animais mantidos em gaiolas com forração de maravalha com higienização quinzenal apresentaram um aumento nos valores de hematócrito. Esses resultados foram corroborados pelo exame histopatológico dos pulmões de animais Balb/c, que revelaram congestão pulmonar, edema peribronquiolar e peripleural sugerindo síndrome respiratória. Conclusões: o flocos de Pinus foi considerado uma boa opção como forração de gaiolas, visto que o material foi considerado eficaz por não trazer danos respiratórios aos animais mantidos em confinamento pelo período de duas semanas sem higienização e por manter o mesmo perfil de comportamento que a maravalha de Pinus.
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