Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A utopia nacionalista de Manoel Bomfim

2012; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Issue: 20 Linguagem: Português

10.26512/emtempos.v0i20.19864

ISSN

2316-1191

Autores

André Luiz de Souza Filgueira,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

Este texto é dedicado à compreensão da designação de nação em Manoel Bomfim. A tese que sustenta essa concepção é a de que o Brasil se fez nação apoiado em todos os predicados necessários à sua consolidação (coesão social, amor à terra, amor à pátria e resistência) nos século XVI e XVII. O ânimo nacional, expressão utilizada por Bomfim para se referir à formação da pátria, manifestou-se em momentos específicos, a saber, durante a resistência à invasão francesa e, depois, à holandesa. Assim foi fundada a nação brasileira, na derrota dos invasores. O conhecimento da tradição resistente e fundadora da pátria – erguida no ânimo nacional e no suor derramado pelos herois da nação em sua defesa – Bomfim os recebeu dos escritos de Robert Southey. O ânimo nacional ganhou tonalidade nos escritos do autor em análise porque sua força repousa no sentimento, na paixão e no amor à pátria. A nossa proposta é expor os argumentos empregados por Bomfim que conferem sustentação ao aparecimento do fenômeno nacional, amparado no amor à pátria e que, depois, efervescerá as quatro revoluções do século XIX (época assinalada pela composição do Estado nacional brasileiro).

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