Artigo Revisado por pares

ARGUMENTOS SOBRE A TEORIA DA AÇÃO APLICADA ÀS METÁFORAS DA VIDA COTIDIANA.

2012; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

ISSN

1982-5935

Autores

Daniel Felix da Costa Júnior,

Tópico(s)

Language, Metaphor, and Cognition

Resumo

Desde Lakoff & Johnson (1980), a nocao de metafora ganhou uma amplitude que ultrapassa o plano linguistico, com afirmacoes do tipo “as metaforas podem criar realidades, especialmente realidades sociais” e “uma metafora pode converter-se em guia para a acao futura”. Sabendo da natureza agente da metafora, fizemos uma associacao desta ideia com a teoria da acao formulada por Searle (1983) no Intentionality. Obteve-se, entao, a possibilidade de tres criterios para a observacao da metafora, sob o enfoque da acao: a) a metafora considerada intencional, b) a metafora considerada nao intencional, e c) a metafora como uma nao-acao. Contudo, nao se pode negar que alguns argumentos podem refutar essa distincao dentro da propria teoria searleana, sao estes: • toda acao possui uma intencao em acao, • existe possibilidade intencional na metafora nao intencional, e • a aceitacao do objetivismo, dentro da concepcao de uma nao acao metaforica, exclui a ideia de intencionalidade e nao intencionalidade da metafora. A confirmacao ou nao desses argumentos foi investigada neste trabalho, bem como, a defesa da nao atividade da metafora ser considerada parte do Background, e o papel do algoritmo «X e como Y em caracteristicas C», no resultado dessas analises sobre a convergencia do experiencialismo lakoff-johnsoniano com a teoria da acao.

Referência(s)