
Ouro e lágrimas de Maria Moura: uma heroína contemporânea no sertão do século XIX
2005; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 9; Issue: 17 Linguagem: Português
10.22409/gragoata.v9i17.33328
ISSN2358-4114
Autores Tópico(s)Arts and Performance Studies
ResumoQuais seriam as características de uma heroína de folhetim do século XXI? O folhetim do século XIX trouxe para o papel muitas das estratégias do melodrama teatral, surgido na França após a Revolução Francesa. Por meio do romance, ou da novela de folhetim, o melodrama dá o salto final necessário para ser identificado com os meios de comunicação de massa. O surgimento da novela de folhetim foi um fator determinante na evolução do melodrama e o antecedente mais remoto de uma das articulações básicas do desenvolvimento da indústria cinematográfica: o valor do produto segundo a demanda do mercado. Ao longo da História, melodrama e folhetim confundiram-se para assumir as mais diversas formas segundo a tecnologia vigente em cada época. Hoje, sua residência mais natural parece ser a televisão, mas será que nada mudou em sua estrutura? Maria Moura, personagem de romance de Rachel de Queiroz e de minissérie televisiva, traz um novo arquétipo para o folhetim: o da matriarca, e talvez aponte para novas características do que seria uma heroína contemporânea.
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