
Classificação clínico-laboratorial para manejo clínico de trabalhadores expostos ao benzeno em postos de revenda de combustíveis
2017; Fundacentro; Volume: 42; Issue: suppl 1 Linguagem: Português
10.1590/2317-6369000127115
ISSN2317-6369
AutoresAntônio Sérgio Almeida Fonseca, Danilo Fernandes Costa, Virgínia Dapper, Jorge Mesquita Huet Machado, Daniel Valente, Leandro Vargas Barreto de Carvalho, Isabele Campos Costa‐Amaral, Sérgio Rabello Alves, Paula de Novaes Sarcinelli, Marco Antônio Carneiro Menezes, Ariane Leites Larentis, Maria Juliana Moura-Corrêa, Rita de Cássia Oliveira da Costa Mattos,
Tópico(s)Air Quality and Health Impacts
ResumoResumo Introdução: trabalhadores de postos de revenda de combustíveis estão expostos a compostos orgânicos voláteis, dos quais se destaca o benzeno. O manejo clínico do amplo espectro de sinais e sintomas desses trabalhadores ainda é um desafio para assistência em saúde. Objetivo: apresentar proposta de classificação clínico-laboratorial baseada na análise de hemograma e na avaliação clínica dos trabalhadores, para orientar a conduta dos profissionais de saúde. Métodos: a classificação clínico-laboratorial foi definida a partir de critérios de hierarquização dos resultados das avaliações clínicas e de vigilância à saúde de modo a possibilitar a organização dos procedimentos e fluxos de atenção à saúde. Resultados: a proposta define o manejo clínico com base na classificação dos expostos ao benzeno em quatro níveis de alterações clínico-laboratoriais que determinam os procedimentos compatíveis com o grau da exposição e de seus efeitos à saúde: 1) sem alterações significativas; 2) alterações inespecíficas ou incompletas, 3) alterações clínicas e/ou laboratoriais; 4) alterações sugestivas de benzenismo. Conclusão: a proposta de classificação dos achados clínico-laboratoriais é potencialmente capaz de orientar a conduta médica na avaliação das condições de saúde e dos riscos da exposição ao benzeno e de subsidiar o monitoramento sistemático e contínuo necessário para a definição de rotinas assistenciais para os coletivos de trabalhadores.
Referência(s)