Artigo Revisado por pares

A Cidade de Palagüin, a Pasárgada, ou o verso e o anverso do descontentamento com a realidade

2016; Volume: 10; Issue: 22 Linguagem: Português

ISSN

1984-4018

Autores

Tânia Martuscelli,

Tópico(s)

History, Culture, and Society

Resumo

Neste trabalho de analise do texto de Carlos Eurico da Costa, A Cidade de Palaguin, propoe-se uma comparacao tanto ideologica quanto estilistica com o(s) poema(s) sobre a Pasargada do modernista brasileiro, Manuel Bandeira, que foram marcantes entre os artistas portugueses. Mormente relacionada com os Cantos de Maldoror, Palaguin pode ser inserida numa “linhagem surrealista” singular a Portugal, cujas raizes nao se restringem as propostas bretonianas. A linhagem do Surrealismo em Portugal gravita, tambem, em torno de um universo proprio, em que o Modernismo brasileiro pode ser aceito como coadjuvante, ou “parente proximo”, juntamente com os modernistas de Orpheu. O texto de Carlos Eurico da Costa e exemplar nesse aspecto de encontro e desencontro com o que propunham os franceses ou, mais especificamente, o proprio Andre Breton, de modo que marca o que foi — e e ainda — o Surrealismo de sotaque portugues.

Referência(s)