
Data Venia: Comentários sobre "Como Falar em Paradigmas da Educação ", de A.A. Rubim
2019; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Volume: 74; Issue: 178 Linguagem: Português
10.24109/2176-6681.rbep.74i178.1186
ISSN2176-6681
Autores Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoO doutor Rubim apóia-se em Tomás de Aquino para afirmar o que deveria ser compreendido como paradigma da Educação. Pode-se aceitar ou não o tomismo. Certamente o doutor Rubim tem todo o direito de assumir a posiço que assume. Pode, inclusive, sustentar que sua posição é a única verdadeira, e não se teria qualquer outro critério para confirmar a validade de suas proposições, a não ser o magister dixit. A impossibilidade de decidir qual aposição correta constitui o principal problema da investigação, não apenas em Educação mas em todas as ciências, humanas ou não. Esta é, aliás, a principal questão de interesse de Kuhn, e não se sabe se uma dada ciência é ou não "paradigmática ". Por outro lado, no que se refere à Educação, não seria preciso instituir uma "antropologia filosófica" que dê sentido único à noção de paradigma, como quer o doutor Rubim. O problema central das epistemologias, hoje, está na determinação da possibilidade da indução, ou seja, se é possível construir modelos adequados ao real a partir de nossas experiências, como tem sido debatido no âmbito de todas as ciências contemporâneas. E o que procuramos mostrar nestes comentários.
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