
Espiritualidade e religiosidade no enfrentamento da dor
2010; Volume: 34; Issue: 4 Linguagem: Português
10.15343/0104-7809.20104483487
ISSN1980-3990
AutoresCamilla Domingues do Lago Rizzardi, Manoel Jacobsen Teixeira, Sílvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoRESumo:A "Associação Internacional para o Estudo da dor" conceitua dor como uma experiência sensitiva e emocional desagradável, única, particular e intransferível, descrita em termos de lesão tecidual real ou potencial.A dor, especialmente quando crônica, afeta todas as áreas da vida do indivíduo, dependendo assim, de uma abordagem física, psíquica e social.Dentre as formas de enfrentamento da dor, a religiosidade e espiritualidade têm se mostrado importantes nos doentes, e estão relacionadas à redução do estresse envolvido.Foram revisados na literatura através da base de dados Medline o papel e os mecanismos da religiosidade e espiritualidade no enfrentamento da dor crônica.A religiosidade caracteriza-se como a primeira ou segunda estratégia de enfrentamento utilizada contra a dor.Indivíduos religiosos e espiritualizados apresentam redução da queixa de dor, da concentração de ACTH (hormônio adenocorticotrófico) e cortisol séricos, diminuição da pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e respiratória.Atividades religiosas desencadeiam um aumento da ativação do córtex pré-frontal, ocorrendo uma maior eficiência e interatividade do sistema hipotálamo-pituitária-adrenal.Ocorre também a elevação dos mediadores envolvidos na dor: GABA, serotonina e dopamina.Indivíduos mais espiritualizados enfrentam melhor a dor, principalmente a dor crônica, devido a alterações fisiológicas e neurais decorrentes das crenças individuais
Referência(s)