
Aquisição gustativa na infância: teoria e estudos
2017; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.18316/sdh.v5i2.3431
ISSN2317-8582
AutoresArthur Prado-Netto, Tatyanne Gomes Marques, Gabriela Prado-Netto,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoObjetivo: Abordar as principais linhas de discussões e pesquisas experimentais sobre a aquisição do gosto (doce, salgado, ácido, amargo e umami) na educação da criança e como isso é refletido no desenvolvimento mental por meio das interações precoces entre o bebê, o ambiente e a mãe. Métodos: Para alcançar tais objetivos, foi realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Interuniversitária de Saúde em Paris, França, e do motor de pesquisa ScienceDirect.Resultados: Os recém-nascidos e as crianças têm uma palatabilidade inata pelo doce. A preferência pelo doce diminui da infância à idade adulta. A mãe aprende a reconhecer as necessidades do lactente, graças aos sinais de fome e de mímicas gustativas faciais. O reconhecimento das necessidades do bebê e o fornecimento da resposta adequada são essenciais para a prevenção de transtornos alimentares na idade adulta. A preferência alimentar da criança começa no útero, uma vez que os estudos constataram que o fato da mãe consumir frutas e legumes durante a gestação e na amamentação diminui o risco de a criança rejeitar esses tipos de alimentos posteriormente. Conclusão: A aquisição gustativa na criança é um tema rico e pouco explorado na literatura científica. Por isto, espera-se que esta abordagem possa suscitar estudos experimentais na população brasileira, de modo a estabelecer perspectivas no domínio da aprendizagem gustativa e na saúde da criança.
Referência(s)