Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Evasão e abandono escolar na educação básica no Brasil: fatores, causas e possíveis consequências

2017; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.15448/2179-8435.2017.1.24527

ISSN

2179-8435

Autores

Raimundo Barbosa Silva Filho, Ronaldo Marcos de Lima Araújo,

Tópico(s)

Education and Public Policy

Resumo

Neste artigo, objetivou-se trazer para o debate algumas considerações sobre evasão e abandono escolar na educação brasileira. Verifica-se a necessidade de ter como eixo a compreensão de suas dimensionalidades, pois suas formas de interpretação não permitem chegar a uma definição precisa. Os próprios órgãos oficiais da educação trazem à tona a falta de conceito claro. Fatores internos e externos contribuem diretamente para que a evasão e o abandono se perpetuem. O Brasil tem a terceira maior taxa de abandono escolar entre os 100 países com maior IDH. A evasão é um processo muito complexo, dinâmico e cumulativo de saída do estudante e pode ser vista como expulsão escolar. As metas estipuladas pela Constituição Federal de 1988, que determinam a universalização do ensino fundamental e a “erradicação” do analfabetismo, ainda não se concretizaram. A “evasão” pode ser considerada um “ato solitário” e pode denotar o próprio fracasso das relações sociais; não tem uma origem definida e por isso não terá um fim por si só. Drogas, sucessivas reprovações, prostituição, falta de incentivo da família e da escola são alguns dos fatores que podem levar o educando a sair da escola. Observa-se que existem três dimensões conceituais indispensáveis à investigação da evasão escolar.

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